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Item Análise bioestratigráfica, paleoecológica e sedimentológica das bacias terciárias do Gandarela e Fonseca - Quadrilátero Ferrífero - Minas Gerais, com base nos aspectos palinológicos e sedimentares.(Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2001) Maizatto, José Ricardo; Gomes, Newton SouzaA análise palinológica das rochas pertencentes às bacias de Fonseca e Gandarela revelou os seguintes aspectos: Bacia de Fonseca • Foram identificadas duas zonas palinológicas e duas unidades cronoestratigráficas: Zona Retibrevitricolpites triangulatus (Eoceno Superior) e Zona Dacrydiumites florinii (Oligoceno). • Durante o Neoeoceno vigoraram climas tropicais, e a partir do Oligoceno verificou-se uma mudança para condições climáticas subtropicais. • As variações fenotípicas apresentadas pela microalga Botryococcus braunii foram associadas às condições estressantes do ambiente. Bacia do Gandarela • De acordo com a análise do padrão de distribuição de palinomorfos, realizada no intervalo entre o Neoeoceno ao Eomioceno, foram observadas concentrações elevadas nas porções mais rasas da bacia. Os grãos de pólen de angiospermas e gimnospermas apresentaram uma distribuição mais ampla, quando comparada com a distribuição dos esporos de pteridófitas, devido a sua maior capacidade de flutuação. A análise sedimentológica revelou os seguintes aspectos: Bacia de Fonseca • Foram definidas cinco fácies sedimentares relacionadas à depósitos de canal meandrante, meandro abandonado e lagoa de cheia. Bacia do Gandarela • Foram descritas sete fácies sedimentares associadas à depósitos lacustres e de fluxos de detritos. Entre o Neoeoceno e o Eomioceno ocorreram variações na direção do aporte sedimentar, identificadas através da migração dos depocentros. Sobre o tectonismo: • A atividade tectônica nas duas bacias foi mais intensa durante o Oligoceno, sendo responsável pela geração de falhas normais sindeposicionais e altos e baixos estruturais.Item A bacia de antepaís paleoproterozóica Sabará, Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais.(2002) Reis, Luciana Andrade; Martins Neto, Marcelo Augusto; Gomes, Newton Souza; Endo, Issamu; Evangelista, Hanna JordtGrupo Sabará é uma seqüência de 3 – 3,5 km de espessura, composta por xistos, metarenitos, metassiltitos, metaconglomerados, metadiamictitos, metarritmitos e filitos, cujos protólitos são grauvacas, arenitos, siltitos, conglomerados, diamictitos, ritmitos e pelitos. Este grupo ocorre de forma susceptível a uma análise sedimentológico-estratigráfica no Sinclinal Dom Bosco, Sinclinal Moeda e na Serra do Curral. O Grupo Sabará foi dividido, neste trabalho, nas seguintes fácies, que ocorrem organizadas em sucessões em granocrescência ascendente (CU): conglomerado maciço (fluxo de detritos), diamictito grosso (fluxo de detritos), diamictito fino (fluxo de detritos), grauvaca mista (fluxo de massa), grauvaca arcosiana (fluxo de massa), arenito tabular (correntes de turbidez), ritmito (correntes de turbidez), siltito (estágios finais de correntes de turbidez), pelito (deposição da suspensão) e folhelho negro (deposição da suspensão), depositados em um sistema de leques proximais/leques submarinos/bacia. O Grupo Sabará representa os depósitos de uma bacia do tipo antepaís relacionada com o Evento Transamazônico. Os clastos presentes nos diamictitos e conglomerados indicam retrabalhamento de seqüências supracrustais e do embasamento (Supergrupo Minas, Supergrupo Rio das Velhas e o embasamento soerguido). Os diagramas de proveniência plotados para o Grupo Sabará apontam para uma mistura de áreas fontes, predominando a proveniência ígnea intermediária e sedimentar quartzosa, embora proveniências ígnea félsica e ígnea máfica também ocorram, indicando compartimentação da área fonte. Os diagramas de proveniência por ambiente tectônico indicam uma proveniência de margem continental ativa/arco magmático continental. O Grupo Sabará representa provavelmente uma bacia de antepaís compartimentada, formada durante a deformação, soerguimento e erosão dos depósitos arqueanos e paleoproterozóicos do Cinturão Mineiro, de idade transamazônica. Esta bacia foi dividida em três sub-bacias: Sub-bacia Antônio Pereira-Ouro Preto-Mariana-Rodrigo Silva, Sub-bacia Lagoa das Codornas e Sub-bacia Sabará-Belo Horizonte-Ibirité-Fernão Dias com base na localização.Item Bauxitisation of anorthosites from Central Brazil.(2011) Oliveira, Fábio Soares de; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Varajão, César Augusto Chicarino; Boulangé, Bruno; Gomes, Newton SouzaPetrological studies using X-ray diffraction (XRD), X-ray fluorescence (XRF), optical microscopy, scanning electron microscopy (SEM-EDS) and electron microprobe analyzer (WDS) showed the mineralogical, micromorphological and geochemical transformations due to the bauxitisation of anorthosite from the Barro Alto Stratiform Mafic–Ultramafic Complex (Central Brazil). The hydrolytic alteration of the anorthosite occurred in two different stages in accordance with the order of stability of the minerals to the weathering: firstly the bytownite and secondly the ferromagnesian minerals. The weathering solutions, benefited from the existing network of fractures, percolated the weakness zones of the minerals characterising the microsystem of contact in which cores of plagioclase and ferromagnesian minerals were formed. In the first stage, the plagioclases are altered directly to gibbsite, and at an early stage, during the change process, the gibbsite crystals surround the primary ferromagnesian minerals that are totally or partially preserved. The transformation is isalteritic and is responsible for formation of porous alteromorphs consisting of septa of coarse gibbsite and fine gibbsite. As the weathering process advances, the ferromagnesian minerals directly enter to goethite. The boxworks of gibbsite and goethite characterise a primary plasmic microsystem.Item Caracterização do hidrotermalismo “verde” em rochas siliciclásticas do Grupo Pajeú (Supergrupo Oliveira dos Brejinhos), Espinhaço Setentrional, Bahia.(2010) Danderfer Filho, André; Gomes, Newton Souza; Alves, Kelly CristinaO Grupo Pajeú constitui a unidade superior do Supergrupo Oliveira dos Brejinhos ocorrendo na borda leste da Serra do Espinhaço Setentrional no estado da Bahia. Essa unidade corresponde ao preenchimento de uma bacia do tipo rifte, durante um dos estágios evolutivos da Bacia Espinhaço no norte do Craton São Francisco. A Formação Riacho Fundo, unidade basal do Grupo Pajeú, foi depositada predominantemente por sistemas de leques aluviais e de rios anastomosados, submetidos ao retrabalhamento eólico. Subsequentemente, esta sucessão foi recoberta pelos sedimentos da Formação Ipuçaba, depositados num sistema retrogradacional lacustrino-deltáico. O estágio final do preenchimento da bacia na parte sul foi caracterizado pela ocorrência de vulcanismo intermediário a ácido associado à deposição de sedimentos clásticos e vulcanoclásticos da Formação Bomba, de idade eo-calamiana. De forma notável no segmento norte da bacia, a pilha sedimentar do Grupo Pajeú foi afetada por um evento hidrotermal, responsável por conferir uma coloração verde às rochas epiclásticas das formações Riacho Fundo (arenitos e conglomerados) e Ipuçaba (arenitos, pelitos e diamictitos). As rochas mais antigas do embasamento, representadas por gnaisses do Complexo Paramirim foram igualmente afetadas por este evento, já as sucessões sedimentares superiores não exibem efeitos de alteração hidrotermal, à exceção dos arenitos eólicos basais da Formação Bom Retiro que capeiam toda a extensão do Grupo Pajeú. Investigações microscópicas e por meio de microssonda permitiram caracterizar uma paragênese mineral rara que inclui granada, anfibólio, epídoto, titanita, quartzo e albita. A origem do evento hidrotermal assim como da paragênese mineral a ele associado poderia ser relacionado com o estágio final de formação do rifte Pajeú, tendo como fonte de fluidos o magmatismo que deu origem às rochas vulcânicas da Formação Bomba.Item Caracterização mineralógica e tecnológica dos lutitos diatomáceos da Península de Santa Elena, Equador.(Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia, Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2008) Peralta Sánchez, Miguel Genaro; Gomes, Newton SouzaOs lutitos diatomáceos, que foram objeto de estudo nesta dissertação, estão inseridos no Membro Villingota da Formação Tosagua, na Bacia Progreso, na Península de Santa Elena, que constitui uma importante área localizada ao sudoeste do litoral do Equador. Arenitos presentes em alguns níveis da Formação Tosagua também foram objeto de investigação, devido a sua presença em forma de fragmentos de rocha nos lutitos diatomáceos. A Bacia Progreso é formada principalmente por terrenos sedimentares de origem marinha, com ocorrências de minerais e rochas industriais de interesse econômico. Na atualidade, este recurso mineral é explotado de maneira artesanal em pequena escala, para a fabricação de ração de aves e como corretivo do pH de solos. O trabalho desenvolvido nesta dissertação de mestrado incluiu a pesquisa de três ocorrências de lutitos diatomáceos localizadas em três povoados rurais: Sucre, Olmedo e San Antônio. A partir da aplicação de técnicas analíticas, foi possível identificar a mineralogia que é formada por calcita, quartzo, montmorilonita e feldspato, além de traços de caulinita, mica e zeólitas e, determinar o caráter lutito-silicoso e lutito-carbonático das amostras. Esta variação é relacionada com a presença em maior ou menor proporção dos microfósseis silicosos e carbonáticos como diatomáceas, radiolários, espículas e foraminíferos. O estudo petrológico dos arenitos associados mostrou que os litotipos apresentam uma extraordinária heterogeneidade mineralógica materializada pela ocorrência de 18 faces minerais detríticas, 13 diferentes tipos de fragmentos de rochas, bioclastos, 6 faces minerais autigênicas, além de matriz deposicional. A evolução diagenética foi marcada principalmente por processos eudiagenéticos que reduzeram drasticamente a porosidade primária das rochas. Devido ao seu predominante conteúdo silico-aluminoso, estes lutitos diatomáceos foram utilizados como matéria prima para a obtenção de geopolímeros, a partir da mistura com caulim e/ou aluminato de sódio, junto com os ativadores alcalinos hidróxido de sódio e silicato de sódio. Os corpos de prova dos geopolímeros observados ao microscópio eletrônico de varredura mostraram superfícies lisas, superfícies porosas, presença de trincas e de resíduos das matérias primas. Os corpos de prova mostraram resistência à compresão simples, demonstrando que os geopolímeros obtidos a partir do uso de lutitos diatomáceos podem ser utilizados na construção civil.Item Caracterización mineralógica del diamante de los placeres aluvionales del rio Icaburú, Santa Elena de Uairén, Estado Bolívar, Venezuela.(2009) Newman, José Albino; Carvalho, Daniela T. de Newman; Gandini, Antônio Luciano; Gomes, Newton Souza; Rojas, Arol JosueLa caracterización mineralógica consistió en el estudio de 458 cristales de diamantes entre las variedades gemológica e industrial, provenientes de la región de Santa Elena de Uairén, específicamente de los placeres aluvionales localizados en los ríos Icabarú y Uaiparú. En este trabajo se realizaron análisis mineralógicos donde las muestras fueron estudiadas a partir de las propiedades físicas, el peso promedio de los cristales fue entre 0,2 y 1,0 quilates. Utilizando análisis de microscopia óptica se estudiaron las secciones superficiales, permitiendo la caracterización morfológica. En relación al color los porcentajes de distribución son de 37% incoloros, 20,5% amarillos, 19% marrones, 9,5% verdes, 3% negros, 7,5% con capas verdes y 3,5% capas castañas, también se consiguió diferenciar la variedad policristalina de aspecto negruzco, denominada carbonado. A partir de análisis de microscopía electrónica de barrido, aplicando la técnica Espectroscopía de Energía Dispersiva (EDS) se consiguió reconocer figuras superficiales como trigons, cuadrons, crecimiento en bloque, crecimiento laminar, estrías, surcos y colinas que permitieron establecer la evolución morfológica, partiendo del octaedro primitivo y pasando por fenómenos de disolución originando formas transicionales (111)+(110), (111)+{hkl}, proporcionando hábitos rombododecaedricos {110} y hexaoctaedricos {hkl}. Con análisis de espectroscopía de absorción en el infrarrojo (FTIR) se obtuvieron datos de la composición química que permitieron determinar los tipos de diamante Ib, IaA, IaB , IaAB y IIa. Mediante espectroscopía micro-Raman se identificaron inclusiones de olivino, ilmenita y granada, posicionadas superficialmente en los cristales.Item Characterization and origin of spongillite-hosting sediment from João Pinheiro, Minas Gerais, Brazil.(2010) Almeida, Ariana Cristina Santos; Gomes, Newton Souza; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Varajão, César Augusto Chicarino; Ribeiro, Cecília VolkmerSpongillite from João Pinheiro, Minas Gerais, Brazil is mainly known for its use in brick production and in the refractory industry. Very few studies have focused on its geological context. Spongillite-rich deposits occur in shallow ponds on a karstic planation surface developed on rocks of the Neoproterozoic São Francisco Supergroup. Cenozoic siliciclastic sediments are related to this surface. A field study of these deposits and analysis of multispectral images showed a SE–NW preferential drainage system at SE, suggesting that Mesozoic Areado Group sandstones were the source area of the spongillite-hosting sediments. Mineralogical and textural characterization by optical microscopic analysis, X-ray diffraction (XRD), differential and gravimetric thermal analysis (DTA-GTA), infrared spectroscopy (IR) and scanning electron microscopy (SEM) of seven open-pit spongillite-rich deposits (Avião, Carvoeiro, Vânio, Preguiça, Divisa, Severino, Feijão) showed a sedimentological similarity between the deposits. They are lens-shaped and are characterized at the bottom by sand facies, in the middle by spicules-rich muddy-sand facies and at the top by organic matter-rich muddy-sand facies. Petrographically, the spongillite-hosting sediments and the siliclastic sediments of the Areado Group show detrital phases with similar mineralogical and textural features, such as the presence of well-sorted quartz grains and surface features of abrasion typical of aeolian reworking that occurred in the depositional environment in which the sandstones of the Areado Group were formed. Detrital heavy minerals, such as staurolite, zircon, tourmaline, and clay minerals, such as kaolinite, low amounts of illite, scarce chlorite and mixed-layer chlorite/smectite and illite/smectite occur in the spongillite-hosting sediments and in sandstones from the Areado Group. In both formations, staurolite has similar chemical composition. These mineralogical and textural features show that the sediments of the Areado Group constitute the main source of the pond sediments that host spongillite.Item Domínios geomorfológicos na área de ocorrência dos depósitos de espongilito da região de João Pinheiro, Minas Gerais, Brasil.(2011) Almeida, Ariana Cristina Santos; Varajão, Angélica Fortes Drummond Chicarino; Varajão, César Augusto Chicarino; Gomes, Newton Souza; Ribeiro, Cecília VolkmerImportantes processos erosivos após o Cretáceo foram responsáveis pela evolução da paisagem na região de João Pinheiro, onde ocorrem os depósitos de espongilito. O avanço desses processos, aliados às rochas carbonáticas do substrato, permitiu o desenvolvimento de feições cársticas negativas, onde foram instaladas as lagoas formadoras dos depósitos de espongilito. Com base no tratamento de imagens de satélite aliado a trabalhos de campo, quatro morfodomínios geomorfológicos foram identificados na área: i) morfodomínio 1, representado por platôs associados aos arenitos do Grupo Areado, apresenta as maiores altitudes da área; ii) morfodomínio 2, que constitui uma área dissecada relacionada aos pelitos do Grupo Areado; iii) morfodomínio 3, representado por superfícies de erosão associadas às rochas do Grupo Bambui e Pré-Bambuí, sendo sobrepostas por sedimentos terciários/quaternários, onde se encontram as lagoas; iv) morfodomínio 4, constitui vales em calha que contêm as principais drenagens da região (rios da Prata e Paracatu) segundo um padrão meandrante, com feição geomorfológica fluvial de rios underfit. Esses vales cortam a superfície de aplainamento (morfodomínio 3) que contêm sedimentos pleistocênicos, caracterizando o morfodomínio mais recente.Item Mineralização de Au-Cu-(±Etr-U) associada às brechas hidrotermais do depósito de Igarapé Bahia, Província Mineral de Carajás, PA.(Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 1999) Tazava, Edison; Gomes, Newton SouzaO depósito de Au-Cu de Igarapé Bahia está localizado na Província Mineral de Carajás (PA) e é caracterizado por apresentar uma seqüência de rochas vulcanossedimentares arqueanas, metamorfizadas na fácies xisto verde, composta por rochas metavulcânicas básicas na base e por rochas metapiroclásticas/metassedimentares no topo da seqüência. A zona de mineralização principal é caracterizada por um domínio de brechas heterolíticas magnetíticas e sideríticas, posicionadas entre o pacote de rochas metavulcânicas e o de metapiroclásticas/metassedimentares. Essas brechas são ricas em calcopirita e, subordinadamente, bornita e possuem ouro associado. A seqüência vulcanossedimentar foi submetida à intensa alteração hidrotermal, sendo os principais resultados desta alteração, representados pela cloritização, que atingiu todas a rochas da seqüência, sulfetação, carbonatação, Fe-metassomatismo, turmalinização, silicificação e, subordinadamente, biotitização. Nas brechas mineralizadas, ocorre um enriquecimento principalmente em ETR, Mo, U, F, Cl e P. A presença desses elementos indica que fluidos salinos, ricos em flúor e com elevadas temperaturas, teriam sido os responsáveis pelo transporte do grande volume de ETR. Dados de isótopos de carbono e oxigênio em carbonatos hidrotermais sugerem a existência de dois fluidos responsáveis pela alteração e, conseqüentemente, pela mineralização. Um fluido de origem magmática é caracterizado pelos estreitos valores negativos de δ13C (-9,3 a -5,8 ‰). Além disso, a ampla variação de δ18O (0,7 a 9,4‰) mostra que os valores mais positivos podem estar associados a fluidos magmáticos de mais altas temperaturas. Estes teriam interagido progressivamente com fluidos, cujos valores muito baixos da composicão isotópica do oxigênio são sugestivos da participação de componentes meteóricos de baixas temperaturas. As evidências químicas e mineralógicas associadas à composição isótopica de carbono e oxigênio permite sugerir para o depósito Igarapé Bahia um modelo genético semelhante ao proposto para o depósito de óxido de ferro-(Cu-Au-U-ETR) Olympic Dam, sul da Austrália, no qual também se constata uma interação de fluidos magmáticos e superficiais na gênese da mineralização. Todos os depósitos classificados como do tipo óxido de ferro-(Cu-Au-U-ETR) são encontrados a partir do Proterozóico. Assim, o depósito de Igarapé Bahia seria o v primeiro depósito desta classe descrita no Arqueano. Apesar da química e da mineralogia da mineralização serem indicativas do envolvimento de fontes graníticas na gênese da mineralização, esta fonte ácida ainda não foi constatada nos vários furos de sondagem realizados na área. Todavia, a fonte da mineralização poderia estar relacionada a um dos eventos de granitogênese ocorrentes na região.Item Ocorrência de ferropirosmalita nas brechas mineralizadas do depósito dE Au-Cu-(±ETR-U) de Igarapé Bahia, província mineral de Carajás.(1999) Tazava, Edison; Oliveira, Claudinei Gouveia de; Gomes, Newton SouzaNos últimos anos, diversos trabalhos têm reportado a presença de minerais da série da pirosmalita [(Fe,Mn)8Si6O15(OH,CI)10] em depósitos de sulfetos maciços vulcano-exalativos e depósitos de Fe-Mn metamorfizados. Neste trabalho, apresentamos uma descrição inédita da ferropirosmalita no depósito de Au-Cu-(±ETR-U) de Igarapé Bahia, localizado no distrito auro-cuprífero da Província Mineral de Carajás. Admite-se que esse depósito foi gerado por processos similares àqueles envolvidos na génese dos depósitos da classe óxidos de ferro-(Au-Cu-U-ETR) do tipo Olympic Dam. A ferropirosmalita descrita ocorre sob dois contextos: í) associada a veios e vênulas carbonáticas; e ii) associada a brechas heterolíticas compostas por fragmentos de formação ferrífera bandada, metavulcânicas básicas e matriz rica em magnetita, calcopirita, bornita, pirita, siderita, minerais ricos em urânio e elementos terras raras, anfibólio, stilpnomelana, clorita e quartzo. O crescimento da ferropirosmalita teria envolvido a substituição de minerais ricos em ferro (clorita, magnetita e siderita), controlado pela introdução de fluidos magmáticos ricos em cloro. A percolação dos fluidos foi induzida pela permeabilidade elevada das brechas e também pela descontinuidade ao longo das paredes de vênulas carbonáticas. O modo de ocorrência da ferropirosmalita e o seu rescimento em equilíbrio com anfibólio (ferro-hornblenda actinolítica) são sugestivos de crescimento metassomático para o mineral, supostamente sob condições térmicas na transição das fácies xisto verde/anfibolito. A ferropirosmalita descrita no depósito de Au-Cu-(±ETR-U) de Igarapé Bahia representa assim um exemplo pouco comum da formação desse mineral sob condição hidrotermal/magmática.Item Ocorrência de rochas da fácies granulito no Cinturão Mineiro, Minas Gerais, Brasil.(2010) Gomes, Newton Souza; Evangelista, Hanna Jordt; Medeiros Júnior, Edgar Batista de; Filippo, Raphael Carneiro; Germano, Luciano FernandesNa região de Lagoa Dourada, inserida no Cinturão Mineiro, ocorrem granitoides paleoproterozóicos, que intrudem seqüências supracrustais arqueanas do greenstone belt Rio das Velhas. Os granitóides são cortados por rochas máficas anfibolitizadas, que portam xenólitos de granulitos. Trata-se de granulitos máficos caracterizados pela textura granoblástica e pela paragênese ortopiroxênio-clinopiroxênio-anfibólio-plagioclásio. Como fases secundárias, registram-se actinolita, cummingtonita, carbonato, epídoto, granada e quartzo. Determinações geotermométricas baseadas nos pares minerais ortopiroxênio-clinopiroxênio e anfibólio-plagioclásio produziram valores de temperatura entre 700 e 853ºC. As fases secundárias são produtos de um processo metamórfico posterior.Item Ocorrência de vulcanismo bimodal de idade terciária na Bacia de Mucuri.(2012) Gomes, Newton Souza; Suita, Marcos Tadeu de FreitasDesde o século passado, são reconhecidas duas épocas distintas de atividade magmática nas bacias do Espírito Santo e Mucuri. A primeira delas, interpretada como de idade cretácica, está relacionada à abertura do Atlântico Sul e tem como registro os basaltos toleíticos da Formação Cabiúnas, de idade barremiana. A segunda e mais expressiva atividade vulcânica da bacia se instalou durante o Terciário e gerou os basaltos, descritos como de natureza alcalina da Formação Abrolhos. Estudos recentes realizados em amostras de calha oriundas de duas perfurações realizadas pela Petrobras na parte submersa da Bacia de Mucuri identificaram rochas de natureza intermediária à ácida no topo da Formação Abrolhos. A presença de riolitos e traquitos no topo dos basaltos caracteriza um vulcanismo bimodal inédito na porção submersa da bacia. Em ambos os litotipos, a substituição dos minerais da matriz por carbonato e zeólitas foi originada, provavelmente, pela interação das rochas com a água do mar. Os dois poços amostrados distam cerca de 120km, o que permite inferir que, devido à pequena continuidade lateral característica de magmas ácidos a intermediários, ocorrências tão distanciadas devem refletir uma proximidade com os condutos vulcânicos. A presença de fragmentos de rochas vulcânicas na base dos calcarenitos da Formação Caravelas imediatamente sobreposta permite relacionar a extrusão dos litotipos intermediários a ácidos aos estágios finais do vulcanismo Abrolhos. Além disso, outras ocorrências de rochas riolíticas e ignimbríticas reportadas sobre o embasamento cristalino nas regiões de São Mateus, no Estado do Espírito Santo e no nordeste do Estado de Minas Gerais, em níveis intercalados nos arenitos da Formação Rio Doce no extremo sul do Estado da Bahia, poderiam ter um caráter cogenético e relacionarem-se ao crepúsculo do magmatismo terciário de Abrolhos, cuja dimensão tem sido subestimada até o presente. Estudos geoquímicos, geocronológicos e isotópicos dessas rochas são importantes na definição da extensão do vulcanismo básico a ácido e, consequentemente, contribuirão para um melhor entendimento da evolução tectônica das bacias de Mucuri e do Espírito Santo.Item Ocupações antrópicas urbanas em área de preservação permanente : estudo de caso : região metropolitana do Vale do Aço.(2019) Marques, Ronaldo Moreira; Guerra, Wilson José; Guerra, Wilson José; Gomes, Newton Souza; Macedo, Danielly Borges GarciaEste trabalho se trata de um estudo de caso na RMVA sobre o processo de desenvolvimento das ocupações urbanas e as interferências dessas sobre o meio ambiente bem como os reflexos dessas ocupações em Áreas de Preservação Permanente – APP’s, motivadas, entre outros, pelo crescimento acelerado e desordenado das cidades. A evolução da tecnologia e dos costumes e crescimento das populações urbanas, aliados ao êxodo das pessoas da área rural para as cidades, na procura de melhores condições de vida, provocou um desenvolvimento excludente das cidades, deslocando os carentes de recursos para as periferias, contribuindo para o crescimento de ocupações em Áreas de Preservação Permanente – APP’s, tanto nas margens de cursos d’ água, como em encostas de morros com acentuadas declividades, resultando em formação de riscos para os seus moradores. Na Região Metropolitana do Vale do Aço – RMVA a industrialização ocorrida nos antigos distritos de Timóteo e de Ipatinga, do município de Coronel Fabriciano, por grandes indústrias siderúrgicas promoveu um crescimento acelerado nessas cidades, na década de 60 e 70, resultando na exaustão, quase na totalidade, das terras ocupáveis localizadas nos vales do Núcleo Metropolitano. Esse processo, também, deslocou as populações menos favorecidas para as regiões ribeirinhas e/ou para as encostas de morros. Hoje, o reflexo desse acelerado crescimento, contribui para que as expansões urbanas se desenvolvam em Santana do Paraíso, município menos populoso do Núcleo Metropolitano, com oferta de terras para ocupação urbana e nos municípios do Colar Metropolitano, mais próximos. Nos municípios da Franja Metropolitana, os condomínios destinados à segunda moradia e de lazer de fim de semana, são projetados e implantados sem critérios técnicos, no entorno da Zona de Amortecimento do Parque Estadual do Rio Doce – PERD ou sobre essa, criando oportunidade para futuros impactos sobre o ambiente lacustre, existente na Região, de difícil previsão.Item A origem do fosfato nas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas do grupo mata da corda nas regiões de Patos de Minas e Presidente Olegário, MG(Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2012) Melo, Marilane Gonzaga de; Gomes, Newton SouzaNa região do Triângulo Mineiro, entre os municípios de Patos de Minas e Presidente Olegário, são encontradas rochas vulcânicas e vulcanoclásticas do Grupo Mata da Corda, de idade cretácica, que apresentam teores elevados de fosfato (de até 22,64% em peso de P2O5). Estudos petrológicos, mineralógicos, geoquímicos e de química mineral permitiram a identificação e caracterização das fases minerais das rochas vulcânicas e vulcanoclásticas. Os litotipos do Grupo Mata da Corda descritos neste trabalho englobam brechas piroclásticas, lapillitos, mafuritos e uganditos. As brechas piroclásticas são constituídas por fragmentos de rochas vulcânicas e vulcanoclásticas e, subordinadamente, por piroxênio, perovskita, flogopita, apatita e magnetita. A matriz das brechas mais alteradas é composta essencialmente por fluorapatita, gorceixita, wavellita, argilominerais e zeólitas. Os lapillitos apresentam a composição mineralógica idêntica à das brechas, observando-se, entretanto, uma matriz constituída por micrólitos de piroxênio, perovskita, flogopita, apatita, vidro vulcânico alterado além magnetita. Uma característica comum aos dois litotipos é a presença de microveios ricos em fluorapatita, wavellita e gorceixita cortando a sequência vulcanoclástica. Diques de rochas com afinidade kamafugítica (uganditos e mafuritos), relacionados provavelmente ao estágio final da manifestação magmática cretácica, cortam as brechas e os lapillitos. Os mafuritos são constituídos por Mg-olivina, diopsídio, perovskita, titano-magnetita, flogopita e apatita. Já os uganditos apresentam composição mineralógica similar aos mafuritos diferenciando-se pela presença de pseudomorfos de leucita e menor proporção de olivina. Na base do Grupo Mata da Corda foram descobertos soleiras e diques clásticos constituídos por grãos de quartzo, plagioclásio, microclínio, ortoclásio, fluorapatita, moscovita, fosfato amorfo e fragmentos da rocha encaixante, imersos em uma matriz argilosa bastante alterada, composta essencialmente por illita. Nesses corpos são observadas fraturas centimétricas e poros preenchidos, em grande parte, por fluorapatita. Análises químicas por fluorescência de raios X mostram um enriquecimento de P2O5 na matriz das brechas piroclásticas mais alteradas por intemperismo, nas injeções clásticas e nos microveios. A presença de fluorapatita tanto nas brechas como nas injeções clásticas e microveios sugerem que o derrame de lavas e fluxos piroclásticos depositados sobre os sedimentos inconsolidados da porção superior do Grupo Areado, associados às atividades sísmicas, induziram os processos de liquefação e fluidização nos sedimentos arenosos. A injeção desse material clástico associado a uma fase fluida, ao longo de fraturas e/ou zonas de fraquezas das rochas vulcanoclásticas recém depositadas, condicionou, provavelmente, a remobilização do fosfato das brechas piroclásticas tanto para as soleiras/diques clásticos, como para as fraturas.Item Petrogênese de rochas ultramáficas do quadrilátero ferrífero e adjacências e sua relação genética com rochas metaultramáficas do tipo serpentinito e esteatito.(Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Fonseca, Gabriela Magalhães da; Evangelista, Hanna Jordt; Gomes, Newton SouzaNa região do Quadrilátero Ferrífero (QF) encontram-se raros corpos de rochas metaultramáficas que preservam algum mineral e/ou textura da rocha ígnea original. O interesse no estudo petrogenético destes corpos deve-se à possibilidade de se entender melhor o magmatismo ultramáfico do greenstone belt Rio das Velhas, já que a maior parte das suas rochas ultramáficas, entre as quais se destacam esteatitos e serpentinitos por sua importância econômica, estão completamente metamorfizadas. O presente trabalho teve como objetivo a caracterização mineralógica, geoquímica e petrogenética de sete corpos de rochas metaultramáficas com minerais ou texturas preservados do protólito ígneo localizados no QF e suas adjacências, a saber, em Rio Manso, Ouro Preto, Mariana, Acaiaca, Lamim, Queluzito e Lagoa Dourada. Os afloramentos ocorrem na forma de blocos de metros a decâmetros, são maciços e estão encravados em terrenos constituídos de gnaisses do embasamento. Os litotipos estudados foram: metaperidotitos com minerais ígneos preservados como olivina, piroxênio e espinélio; metakomatiitos, que embora não apresentem minerais ígneos, preservam textura spinifex; esteatitos, serpentinitos, tremolititos e clorita xistos associados espacialmente aos metaperidotitos e que representam porções destes corpos mais afetadas pelo metamorfismo. O principal mineral ígneo preservado é olivina com composição variando de Fo77-87, com exceção da olivina de Acaiaca, com Fo>92. Muito raramente encontra-se ortopiroxênio com En79-89 e pleonasto. Minerais metamórficos são talco, serpentinas, carbonatos, cloritas e anfibólios como antofilita, tremolita, Mg-hornblenda e actinolita. Foram ainda identificados diversos óxidos e sulfetos como ilmenita, magnetita, cromita, pirita e pentlandita, além das raras breithauptita (NiSb) e arita (NiSbAs). Foram realizadas análises químicas para elementos maiores, menores e traços de amostras selecionadas que foram comparadas com análises da literatura de peridotitos e komatiitos de localidades clássicas. Pela análise destes dados e de diagramas discriminantes constatou-se que as rochas desse trabalho são semelhantes à peridotitos komatiiticos, com teores de MgO > 18% em peso e de TiO2 < 0,9 e que pertencem a suíte de komatiitos não-desfalcados em alumínio. Cálculos de balanço de massa comparando os litotipos mais preservados com os mais metamorfizados de uma mesma região mostram que, no caso da esteatitização, houve perdas acentuadas da maioria dos elementos exceto SiO2 e MgO, que são os óxidos que compõem talco. A comparação, no balanço de massa, do metakomatiito de Rio Manso com um komatiito de Abitibi mostra que as duas rochas são quimicamente muito semelhantes. Considerando a composição mineralógica e química, a textura e a localização das rochas com minerais ígneos preservados conclui-se que a maioria dos corpos estudados pode corresponder à porção plutônica do magmatismo komatiitico do Grupo Nova Lima, que é a unidade basal do greenstone belt Rio das Velhas.Item Petrologia, geoquímica e geocronologia de rochas metaultramáficas da Folha Mariana (SF-23-X-B-I), Minas Gerais.(Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto., 2011) Veiga, Thais Motta; Gomes, Newton SouzaEste trabalho fundamenta-se em estudos petrológicos, geoquímicos e geocronológicos de rochas metaultramáficas que ocorrem na região da Folha Mariana, situada a leste do Quadrilátero Ferrífero, limitada pelos meridianos 43º 00’ e 43º 30’ de longitude W e pelos paralelos 20º 00’ e 20º 30’ de latitude sul. A Folha Mariana engloba as províncias geotectônicas São Francisco e Mantiqueira. A primeira delas compreende as seqüências metavulcano sedimentares arqueanas e proterozóicas do Quadrilátero Ferrífero, além dos complexos Santo Antônio do Pirapetinga e Santa Bárbara, de idade arqueana, enquanto a segunda engloba os Complexos Acaiaca e Mantiqueira, Grupo Dom Silvério além de granitóides de idades proterozóicas. As rochas metaultramáficas são provavelmente intrusivas nos litotipos dos complexos Acaiaca, Mantiqueira e Santo Antônio do Pirapetinga. Entre as rochas metaultramáficas, caracterizadas pela presença de minerais de baixo a médio grau metamórfico, das fácies xisto verde a anfibolito, foram descritos talco xistos, esteatitos, clorita-talco granofels, clorititos, biotita-tremolita granofels, cloritahornblenda granofels, tremolita xistos, tremolititos e actinolititos. Adicionalmente, diopsiditos e metaharzburgitos, particularizados pela presença de textura ígnea e minerais primários preservados, foram investigados. A paragênese ígnea dessas rochas é representada por clinopiroxênio ou ortopiroxênio ± olivina ± cromita, sobre a qual se desenvolveram paragêneses metamórficas de fácies anfibolito (mghornblenda ou antofilita) e xisto verde (actinolita ou serpentina ± mg-clorita ± talco). Estudos de química mineral permitiram tipificar, entre outros, os seguintes minerais: olivina, clino ou ortopiroxênio, cromita, pentlandita, calcopirita e heazlewoodita. A composição química das rochas investigadas se assemelha, em termos gerais, à de rochas ultramáficas komatiíticas e, mais raro nesses termos, a de basaltos komatiíticos de terrenos arqueanos da África do Sul, da Austrália e do Quadrilátero Ferrífero. Nos diopsiditos, os elementos Cr, Ni e Co apresentam uma forte depleção, podendo ser o produto de uma diferenciação magmática com cristalização fracionada associada e/ou diferenciação cumulática. O padrão de distribuição dos elementos terras raras dessas rochas é semelhante ao observado em rochas ultramáficas da Rússia e ao ortopiroxênio hornblendito e talco xistos estudados, o que permite inferir que os diopsiditos foram originados a partir de um magmatismo ultramáfico. As idades obtidas pelo método U/Pb de 3,0 Ga, e 2,7 Ga são interpretadas como relacionadas aos processo de cristalização e metamorfismo dos xenólitos de gnaisse trondhjemítico, respectivamente, enquanto a idade de 0,5 Ga estaria relacionada ao evento termal Brasiliano.