DEHIS - Artigos publicados em periódicos
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Item O acesso de forros e escravos à justiça no Império Português.(2021) Gonçalves, Andréa LislyResenha de: PINHEIRO, Fernanda Domingos. Em defesa da liberdade. Libertos, coartados e livres de cor nos tribunais do Antigo Regime português (Mariana e Lisboa, 1720-1819). Belo Horizonte: Fino Traço, 2018. 335p.Item Rehistorización de la historia, melancolía y odio.(2021) Rangel, Marcelo de MelloTematizaremos, en un primer momento, lo que llamamos deshistorización de la historia, o sea, un obscurecimiento del carácter de posibilidad de la historia que, por un lado, se vuelve dramático a lo largo de la modernidad y, por el otro, puede ser comprendido a partir de la propia temporalización de la historia como una tendencia de los hombres en general a la continuación inmediata del horizonte en el cual se movilizan. En un segundo momento, trabajaremos con los afectos/sentimientos (Stimmungen) de melancolía, humor y odio, así como con cierto escepticismo, en la medida en que son fundamentales para: a) la negación/supresión de determinada empatía (Einfühlung) e inmediatez que estructuran nuestra relación con el horizonte histórico en el cual nos movilizamos y, por consiguiente, b) a toda crítica a la modernidad y a la historia. La tesis fundamental aquí es la de que la crítica y la propia actualización del carácter de posibilidad de la historia, así como los procesos de igualdad o de justicia, están marcados por cierta imposibilidad, lo que hace necesaria una economía sentimental que sea adecuada a la insistencia recurrente en esas actividades, y esto para que sea posible, una vez más, la diferenciación de la historia o su re-historización.Item San Juan nuestro que cae del cielo : intuiciones para una política sanjuanera en Venezuela.(2021) Vargas González, Livia Esmeralda; Rangel, Marcelo de MelloEl presente texto nace de la invitación sugerida en la siguiente interrogante: ¿qué política nos enseñan las fiestas negras de San Juan en Venezuela? La pregunta nos convoca a explorar filosóficamente las potencias políticas inscritas en una de las fiestas más importantes de ese país, las cuales, intuimos, no solo constituyeron la fuerza con la cual pueblos esclavizados resistieron al terror aniquilador del látigo esclavista, sino que han hecho posible la subsistencia, hasta nuestros días, de trazos de la ancestralidad africana. Esta exploración reconoce, como exigencia metodológica, el cultivo de un tipo de escucha que permita la disposición de nuestros oídos para el encuentro con voces que, venidas de otros tiempos, se cruzan y nos llegan encriptadas en la algarabía de las fiestas de San Juan. Por lo tanto, el texto que aquí presentamos tiene, tanto en su forma argumentativa como en su estilo, un carácter experimental.Item History teaching : temporality, post-truth and poetic truth.(2021) Rangel, Marcelo de MelloListening to undergraduate students in the 4 supervised internships available at the Department of History of the Federal University of Ouro Preto (UFOP), I have noticed that 2 themes frequently appear and reappear: a) a certain lack of interest, at least initially, of basic education students in the past, in history, and in History teaching, especially with regard to a specific way of relating to the past times: the epistemological-critical-pragmatic; and also b) a certain questioning by the students (sometimes even more energetic/violent) of certain interpretations proposed by teachers. We have been thinking about these challenges throughout our courses, so this article addresses part of our discussions on the themes of temporality and post- truth, especially concerning a certain lack of interest in history and in History teaching. And, finally, we thematize an epistemological behavior through which a certain re-enchantment of history and History teaching could be possible, what I call poetic truth.Item O historiador vai ao arquivo no mundo de oligarcas e fascistas.(2022) Silveira, Marco AntônioEste artigo tem por objetivo reconstituir aspectos da relação entre historiadores e arquivistas, inserindo- -a, de maneira ensaísta, no contexto de mudanças sofridas pela sociedade brasileira desde a instauração da Nova República até os dias atuais, nos quais se assiste ao conflito travado por oligarcas e fascistas pela obtenção de hegemonia política e institucional.Item Updatism : pandemic and historicities in the never-ending 2020.(2021) Pereira, Mateus Henrique de Faria; Araújo, Valdei Lopes deIn this essay we demonstrate that the present and the future are also history and must be dimensions of historiography. For that, we return to episodes from our book Alamanac of COVID-19 and some of our readings of key moments of this year in order to reflect on what we have called updatist historicity. In some moments we use the retrospective as a tool. In others we choose to maintain the anachronistic effect of certain passages in order to highlight the contingent aspect of all representation of time. We divided the text into three main parts. The first presents the most recent shifts in the hypothesis about an updatist historicity. In the second, we gathered some episodes from 2020 as a way to elucidate what we are calling updatism in its relations with politics and history, and finally we point out preliminary paths for action with counter-updatist effects.Item Sergio Moro negacionista? : Operação Lava Jato, transparência atualista e negação da política.(2021) Pereira, Mateus Henrique de Faria; Silva, Daniel PinhaEste artigo desenvolve a hipótese de que a narrativa de Sergio Moro à frente da Ope- ração Lava Jato se movimentou em torno de modalidades de negacionismo, revisio- nismo e negação. A negação da política é o pressuposto a partir do qual as investi- gações deveriam se movimentar. Essa narrativa foi produzida entre 2004 e 2020 por uma força “despolitizada” e moraliza- dora, vinda de órgãos do judiciário e dis- seminada pela grande imprensa. Paralela- mente à operação italiana Mãos Limpas, Moro e seus acólitos admitiam uma for- ma de intervenção nos acontecimentos políticos marcada pela ideia de que a ope- ração não era apenas jurídico-investigati- va, mas um movimento político capaz de produzir um diagnóstico, uma agenda e mesmo uma “revolução” no país. O even- to permitiu a ascensão de Bolsonaro ao negacionismo e a negação da política oriundos do clima geral.Item Negacionismo : história, historiografia e perspectivas de pesquisa.(2021) Valim, Patrícia; Avelar, Alexandre de Sá; Berber, BevernageItem Republicanismo e Independência do Brasil na "Conspiração Socialista na Bahia em 1798" de Francisco Adolpho de Varnhagen.(2021) Valim, PatríciaAs lutas pela independência política do Brasil nas várias províncias e o intenso debate político da época explicitaram que um projeto de nação republicana era uma forte e constante possibilidade histórica, de maneira que os republicanismos mobilizados em vários movimentos sociais desde o final do século XVIII foram constantemente criminalizados em várias esferas pela política d. Pedro I e d. Pedro II. O objetivo deste artigo é demonstrar a maneira pela qual essa criminalização ocorreu no processo de escrita da história de Francisco Adolpho de Varnhagen sobre a Conjuração Baiana de 1798, explicitando que apenas homens dos mais baixos setores daquela sociedade eram adeptos ao projeto de uma nação republicana, razão pela qual o autor enalteceu em sua obra como a coroa portuguesa afastou esses setores do universo da político com a punição exemplar dos réus da Conjuração Baiana, enforcados e esquartejados em praça pública em 1799.Item The crime of high treason lese-majesty (primeira cabeça) in Conjuração baiana (Bahia’s conspiracy) of 1798 : continuity in Legal modernity.(2021) Valim, PatríciaFrom the analysis of the information contained in the Records of the Devassas da Conjuração Baiana (judicial proceeding filed by the Portuguese crown) of 1798, in the punitive logic of local power and metropolitan authorities, it is clear that the circumscription of the social bases of the event resulted from a social cleavage intended to maintain the order in Portugal and overseas at the end of the 18th century. On the one hand, four free men, poor and pardos, were exemplarily punished, reinforcing the strength and intrinsic superiority of Portuguese absolutism when questioned. On the other hand, to continue governing, the Portuguese crown needed to negotiate with broad sectors of that society, recognizing the legitimacy of the political exercise and the struggle for the rights of those men. However, the transition from legal pluralism to legal modernity in the Portuguese Ancien Régime was only possible because the hierarchy inherent to slavery was not questioned.Item “Por onde deve começar-se a história do Brasil?” : eurocentrismo, historiografi a e o Antropoceno.(2022) Santos, Pedro Afonso Cristóvão dos; Pereira, Mateus Henrique de Faria; Nicodemo, Thiago LimaO presente artigo parte de debate ocorrido na segunda metade do século XIX na historio- grafi a brasileira a respeito de qual deveria ser o ponto de partida de uma narrativa da história do Brasil: a Europa (por meio do contexto da expansão europeia e das Grandes Navegações) ou a América (descrevendo-se, primeiramente, o território e as populações indígenas). Este debate envolvia a questão de defi nir os “antecedentes” da história do Brasil, assumindo para a história uma lógica narrativa dotada de implicações. O processo histórico assim escolhido defi nia um “centro” para a história do Brasil, que poderia ser “interno” (território e popula- ções indígenas) ou “externo” (Europa, ou processo de expansão do capitalismo comercial). Aqui, buscamos analisar as implicações dessa tríade teórica antecedentes-processo-centro na historiografi a de formação brasileira à luz, por fi m, de reavaliações possíveis do lugar e papel das populações indígenas e da natureza na história.Item Atualismo : pandemia e historicidades no interminável 2020.(2021) Pereira, Mateus Henrique de Faria; Araújo, Valdei Lopes deNeste ensaio tentamos demonstrar que o presente e o futuro tam- bém são história e devem ser dimensões da historiografia. Para isso, retomamos episódios de nosso livro Almanaque da COVID-19 e algumas de nossas leituras de momentos-chave do ano a fim de refletir sobre o que temos chamado his- toricidade atualista. Em alguns momentos, lançamos mão da retrospectiva, em outros, optamos por manter o efeito anacrônico de certas passagens a fim de evidenciar o aspecto contingente de toda representação do tempo. Dividimos o texto em três partes principais. Na primeira, apresentamos os deslocamentos mais recentes na hipótese sobre uma historicidade atualista. Na segunda, reunimos alguns episódios de 2020 como modo demonstrar o que estamos chamando atualismo em suas relações com a política e a história. Por fim, apontamos ca- minhos preliminares de uma ação com efeitos contra-atualista.Item Tecendo um colar de horizontes epistemológicos : o protagonismo de Ailton Krenak e Davi Kopenawa para a escrita de histórias plurais.(2021) Mello, Isabella Nunes; Reis, Mateus FávaroO presente ensaio propõe um balanço teórico-epistemológico sobre algumas narrativas produzidas por Ailton Krenak e Davi Kopenawa Yanomami, embasadas no compromisso com a vida do planeta, tanto em relação aos habitantes das florestas quanto aos das cidades. Essas narrativas convidam o leitor a se despertar, criticar interpretações alinhadas ao projeto de construção de uma história única sobre a formação do ideal de humanidade, promovendo olhares renovados sobre as relações que os seres humanos tecem com o mundo.Item Potosí no horizonte de mapas e textos.(2021) Fernandes, Luiz Estevam de OliveiraItem Fissuras do presentismo : mudança histórica nos protestos políticos contemporâneos.(2021) Pereira, Luisa RauterEsta década está sendo marcada por uma profunda percepção pública de mudança histórica e mesmo pelo começo de uma nova época em escala global. Este artigo argumenta que tal percepção tem raízes políticas vinculadas ao impacto dos protestos políticos como o de Junho de 2013, no Brasil, e o Occupy Wall Street nos Estados Unidos. Desse modo, analisamos o impacto de tais protestos através das narrativas e interpretações produzidas desde sua ocorrência, com foco nos livros e artigos de jornais nesses países. Pretendemos contribuir para a revisão e complexificação das principais hipóteses a respeito do tempo histórico contemporâneo vinculadas às teorias do “presenteísmo” e da “aceleração”, especialmente no que diz respeito às suas conclusões a respeito da situação atual do político como âmbito de configuração da experiência coletiva do futuro. Por fim, buscamos refletir brevemente sobre as respostas possíveis do saber histórico a tais transformações.Item Finchelstein, Federico. Do fascismo ao populismo na história. São Paulo: Almedina, 2019.(2021) Queler, Jefferson JoséItem O entulho de memórias : o fim do programa de educação patrimonial Trem da Vale e o arquivo morto.(2020) Nascimento, Maria Isabel Reis; Roza, Luciano MagelaO presente artigo busca refletir sobre o uso de arquivo de natureza privada de história oral, constituídos a partir das demandas coorporativas da mineradora Vale S. A . O intuito é contextualizar a estrutura do acervo e problematizar seus limites e possibilidades. Esses documentos ao qual esse artigo busca analisar foram idealizados a partir dos trabalhos do Núcleo de História Oral Trem da Vale, depositados nas Estações Ferroviárias de Ouro Preto- MG e Mariana-MG, depois da finalização do Programa de Educação Patrimonial Trem da Vale, em 2015. O contato com o acervo ocorreu depois de um programa de estágio realizado por dois anos no setor de história oral. É importante pontuar que essa pesquisa é resultado de constatações apresentadas na dissertação defendida e aprovada, em 2020, nas mediações da Universidade Federal de Ouro Preto-MG.Item As democracias na contramão.(2021) Queler, Jefferson JoséRESENHA de SNYDER, Timothy. Na contramão da liberdade: A guinada autoritária nas democracias contemporâneas. Tradução Berilo Vargas. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.Item Tempos da Terra : possibilidades para a história da ciência.(2021) Mollo, Helena Miranda; Marques, Ingrid FreitasO artigo tem por objetivo propor os registros do mundo natural realizados pelos naturalistas da segunda metade do setecentos e primeira metade do oitocentos como estratégia para pensar as temporalidades na História. A discussão sobre as fontes para a história das ciências se mostra não só um amplo horizonte, mas um oportuno momento para o debate sobre noções caras à epistemologia da história, como a noção de processo, sistemas de verdades e verificabilidade.Item O continente americano e o tempo profundo : uma perspectiva da interface entre história das ciências e história ambiental.(2020) Soares, Alciniane Lourenço Fernandes; Mollo, Helena MirandaO artigo tem como objetivo lançar um olhar sobre a emergência de certos cenários, no contexto das viagens realizadas no início dos oitocentos, no sul da América do Sul ainda desconhecidos, mas que informam sobre passados que levavam a uma história da(s) ancestralidade(s) da natureza. Os relatos geológicos, geográficos e paleontológicos apresentam um papel central para a compreensão do conceito de tempo profundo formado por longas camadas de passado(s).